E que os dias ruins e as crises de choro desçam pelo mais profundo e possessivo ralo, para que eu, assim, possa continuar a ser feliz. Pois enquanto choras, não sendo emoção o motivo... Digo, não exagere no ato.
Apalpo tudo o que tenho pela frente. Decido ir ou ficar, experimentar ou continuar receosa ao gosto que pode ter, deixando de fazer. Independo do sentimento que destroi-nos por dentro.
De outubro, época do meu aniversário, a janeiro, época da saída do velho e entrada do novo, sou banhada e vejo repassar alguns dos importantes e mais felizes acontecimentos do ano.
Paz interior. Sorrisos. Gratificação. Abastecimento. Fortalecimento. Querer. Superação.
Saiba que há uma vida lá fora para se viver. Isto está como uma informação plantada num microchip em nossa cabeça, porém você, atingido, parece não o saber. Rasteiras não devem desanimar, o tempo entrega tudo! Agora, se achar tão sacrificante e difícil, pense em mim.
Da monotonia, renascimento. Deitada, trespassando as horas... Até que levantei com a visão do jeito costumeiro, sacudi meus olhos intencionando me livrar de não sei o que, e percebi que podia enxergar.
Pelo novo viver, a prece aos mortos foi eliminada.
Penso que não cegamos, penso que estamos cegos,
Cegos que veem, Cegos que,
vendo não veem” (Ensaio Sobre a Cegueira, José Saramago)
2 comentários:
Amo sua escrita e seus contos ~apenas. Parabéns guri ♥
Cê me surpreendeu positivamente agora. Muito obrigado mesmo <3
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