Pedro Rodrigues Filho, na cena como Pedrinho Matador. Homicídio: mais de 100 vítimas, segundo suas próprias contas. 71 crimes confirmados, não tendo sido condenado por todos. O criminoso que pegou a maior pena da história carcerária do País: 400 anos – sendo 30 de permanência permitidos pela lei brasileira – tendo cumprido 34 deles, passando o ''pequeno'' Bandido da Luz Vermelha.
Pedrinho não é canibal, mas expressa sua ira do modo mais radical que existe: matando. Encéfalopata, descarrega a raiva, sai sem culpa; não entende a gravidade de seus crimes. Além da maior pena, o maior assassino de todos os tempos.
Sua filosofia: ninguém vale merda nenhuma.
Suas vítimas: somente bandidos, gente de má índole. Argumento que se mantém de pé até a segunda página.
Da entrevista: ''Tinha vez que até eu tinha medo de mim.''
Francisco de Assis Pereira, na cena como Maníaco do Parque. Canibalismo presente – mastigar a vítima –, sem vontade de matar. Estuda antes de agir; outra de suas marcas é o jogo de sedução. ''Inteligência a serviço da morte''. Maníaco atraía/perseguia, estuprava e matava. Escapou das mãos de Pedrinho Matador, que nunca deixou de jurá-lo de morte, por enojá-lo. Foi a entrevista de Marcelo Rezende com ele e seu clímax que me motivou a fazer este post.
Sua defesa: diz-se vítima de um mal, ''aquela forma maldita''; as pessoas, por conseguinte, vítimas do mal que estava nele.
Da entrevista: ''Qual o ser humano que não tem uma lábia?''
Da entrevista: ''Qual o ser humano que não tem uma lábia?''
O que me motivou a trazer a edição do Repórter Record (10/06/2012) pra vocês pode ser visto aos 23:35 em diante do vídeo. Com a adição de trilha sonora da edição, ficamos com um material aterrador. Quem imaginaria que a pergunta do jornalista ao Maníaco do Parque traria uma resposta como a tal.
[...]Jornalista: Você preferia ter um menino ou uma menina?... Ou uma montoeira?
Francisco: Olha, eu... sinceramente, uma montoeira.
Jornalista: É? De menino e menina?
Francisco: Menina. Eu tenho paixão por criança, principalmente menina.
Jornalista: Ah, é?... E se um Francisco fizesse isso com a sua filha?
Maníaco do Parque: E se eu fosse o teu filho?
Na narração, Marcelo explica que ficou em silêncio porque simplesmente não tinha resposta.
Definitivamente, dissimulação é o ponto alto de qualquer serial killer.
Como você está se sentindo agora?
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