Trabalho escravo moderno,
sinônimo de imoral
e desonesto. Coação da autoridade máxima sobre pessoas que, à procura de
emprego em um mercado de trabalho que não é vasto, acabam aceitando ofertas
atraentes, não condizentes com sua atual situação e necessidade. Arquivado está
o documento que deu liberdade aos escravos no Brasil.
A falta de especialização aliada à
falta de experiência, no caso dos menores de idade e no caso dos que buscam
arriscar-se em novas áreas de conhecimento, é fator determinante de causa das
dificuldades em conseguir o tão cobiçado emprego, portanto não se devem
eliminar todas as possibilidades do leque. Estética favorecida e vestimentas
são pontos relevantes, mas não fundamentais usados como critério para escolha
de candidato à vaga. Como em tudo, neste caso o preconceito visa o sotaque
regional do candidato; se for considerado ‘’fora do padrão’’, muito
provavelmente não será aceito. Tudo dependendo do setor escolhido.
Talvez a escravidão moderna, em comparação
com a do passado, se resuma à exploração por parte dos donos de canaviais para
com os trabalhadores braçais, que estendem períodos absurdos de serviço com a
ilusão de que poderão juntar dinheiro e ajudar a quem depende deles. Isto é, negação de liberdade, sendo que mais devem para os patrões do que têm para si mesmos. ‘’Para quê
regularizar os direitos trabalhistas se posso continuar explorando sem uma
fiscalização exigente, efetiva e enriquecendo?’’, pensa o patrão. Enquanto
os escravizados forem conformistas e passivos, poderão contar com as deixas e a
ausência de contribuição do governo às mãos de quem está sendo servido, pois nada
será resolvido.
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