Direção: Abelardo de Carvalho (2009)
Informações: Porta Curtas
A morte, por um fotógrafo que anseia sair da visão comum acerca dela, e crianças.
Pegando emprestadas falas do vídeo, um fotógrafo que deseja representar o irrepresentável quando a parte que é misteriosa e encanta recobre a vida de quem perdeu um ente querido, talvez reverenciando o desconhecido.
Veus, túnicas e o fim da vida... O único destino de que todos temos certeza: todo rosto se apagará.
– Mas por que afinal me fotografas? – pergunta uma das crianças.
– Por quê? Pra mostrar como uma simples imagem pode estar a serviço da memória?
''A câmera não tem senão um olho: a lente. Só pode registrar um fragmento do mundo visual.
O fotógrafo leva com ele um segundo olho: o da seleção.
O artista tem ainda um terceiro: o da imaginação criativa. Este terceiro olho é o que pode penetrar no nosso mundo interior''.
Opinião expressa/pessoal: Causa ausência temporal de fôlego e não é nada superficial.
Pra cima! |
2 comentários:
É totalmente inexplicável esse fenômeno de morte/morrer. Nesse pequeno DOC dá para sentir que ao mesmo tempo que a lente tenta capturar um ângulo minuciosamente "adequado" do corpo cada foto é algo muito frágil e sensível (talvez pelo fato de serem crianças ou não) mistérios..
Gostei do seu comentário...
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