terça-feira, junho 26, 2012

Pedrinho Matador e Maníaco do Parque: ficha atual

[ATUALIZADO - 01/02/13]

Pedro Rodrigues Filho, na cena como Pedrinho Matador. Homicídio: mais de 100 vítimas, segundo suas próprias contas. 71 crimes confirmados, não tendo sido condenado por todos. O criminoso que pegou a maior pena da história carcerária do País: 400 anos sendo 30 de permanência permitidos pela lei brasileira tendo cumprido 34 deles, passando o ''pequeno'' Bandido da Luz Vermelha.

Pedrinho não é canibal, mas expressa sua ira do modo mais radical que existe: matando. Encéfalopata, descarrega a raiva, sai sem culpa; não entende a gravidade de seus crimes. Além da maior pena, o maior assassino de todos os tempos.

Sua filosofia: ninguém vale merda nenhuma.
Suas vítimas: somente bandidos, gente de má índole. Argumento que se mantém de pé até a segunda página.
Da entrevista: ''Tinha vez que até eu tinha medo de mim.''

Francisco de Assis Pereira, na cena como Maníaco do Parque. Canibalismo presente mastigar a vítima , sem vontade de matar. Estuda antes de agir; outra de suas marcas é o jogo de sedução. ''Inteligência a serviço da morte''. Maníaco atraía/perseguia, estuprava e matava. Escapou das mãos de Pedrinho Matador, que nunca deixou de jurá-lo de morte, por enojá-lo. Foi a entrevista de Marcelo Rezende com ele e seu clímax que me motivou a fazer este post.

Sua defesa: diz-se vítima de um mal, ''aquela forma maldita''; as pessoas, por conseguinte, vítimas do mal que estava nele.
Da entrevista: ''Qual o ser humano que não tem uma lábia?''

E para quem não conhece-os, imaginando serial killers só no exterior, pela ficção, pelos livros que chegam aqui que passamos para ESTADO: ESTARRECIDO, com a mente ou os sentidos perturbados. Além de existir perigo, há o estágio além, presente aqui, no Brasil.

O que me motivou a trazer a edição do Repórter Record (10/06/2012) pra vocês pode ser visto aos 23:35 em diante do vídeo. Com a adição de trilha sonora da edição, ficamos com um material aterrador. Quem imaginaria que a pergunta do jornalista ao Maníaco do Parque traria uma resposta como a tal.

Assista ao doc, direto do R7

segunda-feira, junho 18, 2012

O mercado de trabalho e a escravidão moderna. Como combatê-los?


Como andam mercado de trabalho e escravidão moderna, e de quanto precisamos para poder sobreviver em boas condições, tendo direito ao consumo do básico que, por muitas vezes, sai do nosso orçamento? A resposta é outra vertente direta: o salário é insuficiente. Partindo disto, viramos reféns de um sistema capitalista que nem sempre nos dá alternativa, a não ser entregar-se, confiando nas mudanças que o tempo – será longínquo? – supostamente trará.

Trabalho escravo moderno, sinônimo de imoral e desonesto. Coação da autoridade máxima sobre pessoas que, à procura de emprego em um mercado de trabalho que não é vasto, acabam aceitando ofertas atraentes, não condizentes com sua atual situação e necessidade. Arquivado está o documento que deu liberdade aos escravos no Brasil.

A falta de especialização aliada à falta de experiência, no caso dos menores de idade e no caso dos que buscam arriscar-se em novas áreas de conhecimento, é fator determinante de causa das dificuldades em conseguir o tão cobiçado emprego, portanto não se devem eliminar todas as possibilidades do leque. Estética favorecida e vestimentas são pontos relevantes, mas não fundamentais usados como critério para escolha de candidato à vaga. Como em tudo, neste caso o preconceito visa o sotaque regional do candidato; se for considerado ‘’fora do padrão’’, muito provavelmente não será aceito. Tudo dependendo do setor escolhido.

Talvez a escravidão moderna, em comparação com a do passado, se resuma à exploração por parte dos donos de canaviais para com os trabalhadores braçais, que estendem períodos absurdos de serviço com a ilusão de que poderão juntar dinheiro e ajudar a quem depende deles. Isto é, negação de liberdade, sendo que mais devem para os patrões do que têm para si mesmos. ‘’Para quê regularizar os direitos trabalhistas se posso continuar explorando sem uma fiscalização exigente, efetiva e enriquecendo?’’, pensa o patrão. Enquanto os escravizados forem conformistas e passivos, poderão contar com as deixas e a ausência de contribuição do governo às mãos de quem está sendo servido, pois nada será resolvido.

segunda-feira, junho 04, 2012

Partida


Se hoje sexo anal é tabu, houve o tempo em que falar de sexo, apenas o tradicional sexo era assunto quase restrito no ambiente familiar. Alguém viveu muito bem o transcurso da puberdade para a fase adulta.

– Os melhores anos da minha vida aconteceram depois da adolescência, velho amigo. Fiz e me deleitei a vera... Ainda falam assim?

– Não entendi uma coisa.

– O quê?

­– Sua adolescência.

– Muita confusão, muita indecisão, e mesmo sabendo da breve temporalidade da existência, só era teórico, sem prática e ação.

– Que foi que tanto fez após?

– Agredi a pureza dos conventos e seminários que restam santos, deixei de lado as mazelas sociais para dedicar ao intenso desfrute.

– ‘’Aproveite o momento’’ – faz o amigo, remetendo-se ao significado do carpe diem.

– Grandes passeios, deitei e rolei na grama. Marquei com pessoas conhecidas a poucos dias de transar, mas não o transar casual comum, sexo por sexo; o que eu almejava era algo que ultrapassasse o curto prazer carnal; tinha de ser mais profundo. Tudo vindo da boa sensação de noite de sexta-feira pós semana cheia; vindo daqueles anos perdidos onde o sufoco, lê-se ‘’sociedade’’, me apregoava. Nada de oportunidades escapando, pelo bem dos mais chegados, o sexo, o amor, a bonança, os mergulhos conscientes sem peso mental no que eu fazia descomplicando o presente.

Despediram-se, pois era tarde. O telefone tocou na casa do amigo e lhe anunciaram a morte do relator das melhores aventuras.

– Esse morreu feliz.
Sorriu.

P.S.: ‘’Colha o dia, confia o mínimo no amanhã. ’’
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